O convívio social, na atualidade, depende do intermédio dos objetos, tais quais celulares, computadores e afins. Como o texto "Animação Cultural" de Vilém Flusser demonstra, a humanidade tem a falsa sensação que os objetos a servem, quando na verdade o que acontece é o contrário, a tecnologia avançada se sobrepõe a mão de obra humana e a substitui de forma mais intensa a cada instante, restando aos trabalhadores a manutenção e ajustes nos equipamentos, como exemplo pode-se usar a agricultura, na qual as máquinas são interligadas à GPS e realizam quase todo serviço. Além disso, o texto leva a refletir sobre a objetificação das pessoas, ao abordar o "mito" da criação, no qual somos comparados a um tijolo, em vários momentos a sociedade se faz omercadoria de troca, desconsiderando as individualidades, valores e liberdade de cada um, como exemplo disso temos os movimentos para dominação de território que têm como consequência a escravidão.
Após ouvir a análise dos demais colegas, percebi que muitas ideias se assemelhavam ao abordar a nossa constante dependência dos objetos, tanto para atividades básicas do dia-a-dia quanto para alimentar os vícios. Com isso temos a impressão de que a Revolução já começou e até o momento é vitoriosa com a relação 'Homem x Objeto' invertida, pois vivemos para possuir cada vez mais artigos e não nos damos o direito de nos desligarmos deles, por sua sensação de proteção e praticidade para as atividades, assim nos tornamos "escravos" daquilo que possuimos.
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