Grupo: Beatriz
Fernandes, Holchan Gomes, Larissa Almeida, Lucas Rocha, Luisa Garcia, Thais
Melo
Local: Rampa da Peixaria/ Pátio Barômetro
Entrevista 1: Aluno, terceiro período de
arquitetura diurno, frequenta a escola a um ano.
Locais que mais utiliza: Depende muito do semestre, no atual
frequenta muito o primeiro e quarto andar e a biblioteca, utiliza o d.a nos
intervalos como lugar
Tem medo de usar o elevador e não gosta que tenha uma escada
direto pro segundo e não passa pelo terceiro.
As salas têm muito problema de ventilação e iluminação e não
tem ventilador ou ar condicionado, não gosta de ir na peixaria por ser muito
bagunçado e não oferece nenhum conforto.
Gosta muito da sala RJ (315) por ser uma sala bastante ampla
e tem mesa pra desenho.
Acha que o d.a melhorou muito desde que entrou, não tinha
sinteco no chão e era bem depredado, e a parte de fora (pátio) teve uma reforma
muito positiva.
As principais interações pra ele acontece no d.a, e os locais
externos ele sabe que existe porem não frequenta por estarem largados.
Entrevista 2: Funcionária (Luciana) dos serviços
gerais, trabalha na escola a 4 anos.
Chega meio dia e fica o resto do dia, e que tem locais
predefinidos para limpar, mas que no geral trabalha por todo prédio.
A estrutura do prédio está bem estragada, e que isso
prejudica o aspecto de limpeza, principalmente o banheiro necessita uma
reforma. A peixaria ela acha muito ruim, abafado, e que a rampa fica sempre
muito ensolarado e quente e que apenas a utiliza pra colocar o lixo e parte
dele acaba colocando do lado de fora por não caber na lixeira.
O pátio do barômetro ela só vai duas vezes por semana pra
limpar por não haver movimento.
No geral ela descansa no vestiário, mas que os outros
funcionários gostam bastante de ficar em uma copa destinada a eles ou sempre
buscam uma sombra.
Ela acha que o d.a é um local de interação dos alunos e acha
que por ser um local arejado e apropriado para isso.
Sobre os obstáculos, ela percebe que é mais sobre objetos
pesados e altura, já que seu contrato não permite.
Entrevista 3: Funcionária (Juliana) da biblioteca,
trabalha na escola a 27 anos.
Gosta do espaço da escola e se sente bem aqui dentro, mas ela
sente falta de um espaço de convivência pros funcionários e que antigamente
tinha uns bancos no pátio interno que as pessoas usavam bastante e que foram
retirados.
Sobre o espaço dos alunos ela acha que o d.a tem uma
aparência muito ruim de um lugar abandonado.
A acessibilidade do prédio é ruim e que principalmente
precisam reformar ou trocar o elevador porque ela não o utiliza por medo e que
teve momentos em que eles, da biblioteca, tiveram que descer com vários livros
pela escada pra encadernar.
Sobre a biblioteca, o balcão poderia ser mais funcional e que
poderia ter mais acessibilidade e que já existe o projeto e vão começar a
reforma.
A biblioteca, lugar que mais utiliza, tem uma boa iluminação
e boa ventilação e acredita que todos os funcionários têm bastante
responsabilidade e comprometimento com a escola, e que ela sente isso bem mais
com a biblioteca.
Entrevista 4: Aluna, do sétimo período, frequenta
a escola a 3 anos e meio.
Por estar no 7 período ela fica pouco na escola e que além
das aulas ela só fica durante o intervalo entre aqui e o estágio, os lugares
que mais usam são a biblioteca o CIAU e o D.A pra socializar.
No início, quando entrou, o d.a parecia que ficava mais
vazio, mas acredita que seja porque existia uma lanchonete que disputava a
atenção, considera uma grande perda a falta dessa lanchonete e que tanto os
funcionários quantos os alunos a utilizavam e mesmo os alunos comprando
alimento fora eles vem aqui pra dentro comer.
No percurso dela ela ia a escada do hall, e que ela não usa o
elevador por medo.
Não usa a peixaria por ser um lugar com aspecto bagunçado e
que não tem boas condições de uso e sabe que existe um projeto pra que lá vire
uma sala de maquetes porem o projeto nunca foi pra frente. Além disso sabe de
outro projeto de transformar o espaço da antiga lanchonete, mas também nunca
soube de progresso nessas mudanças e sente que existe muita burocracia na
escola.
Disse que as salas do terceiro e quarto andar que dão face a
rua Claudio Manoel são bem ruins por causa do barulho e por causa da insolação.
O CIAU é bastante abafado e escuro.
A mudança que teve no D.A foi boa, mas tem um certo receio
com obras na escola, por talvez ocasionarem mudanças negativas.
Entrevista 5: Aluno, do quarto período, frequenta
a escola a 1 ano e meio.
Diz se sentir mais confortável no d.a, pois por ser uma
pessoa com fobia social encontrou boas pessoas pra conversar no d.a, são
convidativas, passa muito tempo no ciau estudando e disse gostar bastante do
banheiro.
Passa uma média de 40 horas semanais na EA diferente dos
semestres anteriores em que passava apenas o horário das aulas aqui, e esse
tempo maior passado no campus se dá em parte pelo maior senso de
responsabilidade aqui do que em casa.
Disse que a cantina foi uma grande perda, que apesar de pra
ele não ter feito tanta diferença direta, era um espaço bastante utilizado
pelos alunos e que a falta dela deixa o espaço mais inóspito.
Durante sua locomoção pela escola sente uma sensação de abandono
e a falta de recursos públicos.
Seus usos nos espaços estão muito condicionados ao que o
espaço oferece, disse utilizar condicionado pelo o que o ambiente oferece.
O que impede o maior uso dos espaços da escola, já que os
preferidos são os espaços de convivência são suas obrigações, o que explica o
lugar mais importante pra ele, o CIAU.
Entrevista 6: Aluna, sexto período de design,
frequenta a escola a 2 anos.
Segundo ela sente se confortável no D.A/”D.Azinho” por causa
do seu ciclo de amizades e por ser um espaço de ócio e que mudaria nesse espaço
a posição dos moveis por serem muito bagunçados, sempre com disposições
diferentes, deveria ser mais ocupado e que falta um mutirão pra limpeza e
organização.
Sente se feliz com as pichações e disposição das mesmas
durante a ocupação em 2016 por ter deixado a escola com a cara dos alunos.
Por fazer pesquisa na escola diz passar cerca de dez horas
por dia na escola, e que não repara nada nos espaços de transição.
Acha o D.Azinho muito pequeno e hostil devido a panelinha,
citou também as portas fechadas o que torna pouco convidativo, porem acredita
que o D.A é o lugar mais importante por ser um espaço para os alunos.
Sente falta da utilização maior da praça no exterior da
escola, que era um espaço bastante utilizado durante a ocupação, e que desde
então sente pertencimento.
Entrevista 7: Visitante (Ariane), utiliza a
biblioteca há 3 anos.
Por uma hora frequenta a biblioteca todos os dias da semana
para comer e estudar ou simplesmente passar o tempo.
Disse ser seu lugar preferido, até porque é o único lugar que
frequenta, porem a acha barulhenta nos dias que tem muita gente e como não se
sente pertencente ao local por não ser ligada a universidade sente que não pode
pedir silencio.
Sente falta da antiga cantina, almoçava lá as vezes e sentia
ser um espaço importante dentro da universidade.
Sente que falta ventilação na biblioteca, segundo ela o lugar
mais importante não só para os alunos como pra população em geral.
Entrevista 8: Aluno, segundo período de
arquitetura, frequenta a escola a 6 meses.
Passa a maior parte do dia na escola (período da manhã e
tarde as vezes a noite), não só um local de estudo, mas também um local social,
um “abrigo no centro”.
Apesar de citar o D.A como um dos locais mais importantes
sente que é o Radamés por passar a maior parte do tempo.
Diz não perceber muito as coisas quando está transitando, um
movimento mais mecânico e não utiliza o elevador por se sentir inseguro.
Sente uma restrição muito grande nos laboratórios de
pesquisa, não citou quais.
Sente se pertencente nos locais sociáveis, os laboratórios
são mais pertencentes a quem trabalha lá.
Gosta da peixaria por ser um local calmo, e sempre tem
materiais que pode usar.
Entrevista 9: Aluno, segundo período de
arquitetura, frequenta a escola a 6 meses.
Utiliza mais o D.A e a pracinha do D.A, gosta bastante por
ser um espaço que sempre está mudando, a disposição dos moveis sempre está
diferente. Socializa no hall porque é recorrente se encontrar no final da aula.
A intervenção dos alunos traz personalidade aos espaços da
escola, e que esses espaços mais horizontais promovem uma maior convivência.
O fluxo da escola é estranho por ter sido construída de forma
segmentando e muitos acessos que não levam ao mesmo lugar e nunca estão ligados
aos espaços de convivência de forma direta.
Passa muito tempo na EA, durante os horários, pois mora longe
e não vale a pena voltar pra casa e acaba fazendo suas atividades aqui,
percebeu que o campus é mais vivo a noite.
Os locais de conversa e discussão dependem de qual assunto
será abordado quando é uma discussão mais aberta eles usam o D.A quando é algo
que dependa de apoio tecnológico eles utilizam o CIAU, e com algo mais privado
usam das salas do terceiro e quarto andar.
Entrevista 10: Segurança, turno diurno, anteriormente
turno noturno, trabalha na escola ha 1 ano e meio.
Por causa de sua função não tem tempo para observar o espaço
da escola, com isso ele não percebeu mudança física.
Acha que durante a noite tem mais gente e acha negativo o
prédio ser público, pois prejudica a segurança.
Entrevista 11: Aluno, terceiro período diurno,
frequenta a escola a 2 anos.
Em relação a mudança no campus, disse que notou a saída da
lanchonete e achou positiva, pois ampliou o espaço do d.a e que quando tem
tempo utiliza esse espaço e que permanece na escola das 7 às 22.
Acha que o quarto andar e mais voltado para departamentos,
passa mais tempo na sala em que faz sua pesquisa.
Notou que quando começou a frequentar a EA o d.a era mais
limpo e que tinha mais sensação de pertencimento ao espaço por isso cuidavam
mais.
No geral a escola possui uma boa circulação pois os
corredores te levam as salas principais, porem devido as partes construídas
depois existem alguns “puxadinhos” que tem difícil acesso e por isso não são
muito conhecidos.
As salas, principalmente as de departamento, tem a iluminação
e ventilação ruim e se sente à vontade mais na escola do que em casa.
Acha que a peixaria é pouco usada pois não há nenhum atrativo
e muitos professores não incentivam e o espaço de transição a peixaria é pouco
convidativo.
Acha o pátio do barômetro legal e não entende esse espaço ser
obstruído pois permite uma boa intervenção e que falta espaços pra respirar na
escola, você está sempre nos mesmos espaços, a única opção parece ser o d.a.
Entrevista 12: Aluno, oitavo período da arquitetura,
frequenta a escola a 4 anos.
Passa o menos tempo possível na escola e que antes ele tinha
maior sensação de pertencimento, hoje passa em torno de quatro horas por dia.
Percebe muito a intervenção dos alunos quando tem festa, por
exemplo a vinhada, não usa mais o d.a e que a cor azul das paredes pela escola
remete a um espaço de clínica e que isso o incomoda.
Gosta bastante do espaço do pátio por passar um ar artístico,
e que os alunos expressam sua criatividade.
Sente que a escola é desconexa por causa das construções não
planejadas no projeto inicial.
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